Design de interiores biofílico para um modelo de apartamento flexível

O coliving Be Casa Rivas utilizou placas decorativas num habitat que combina conforto estético e durabilidade

26-09-2023 Fuente: Finsa - Autor: Finsa

Projeto: Be Casa Rivas.

Desenho de zonas comuns e imagem de marca: Alfaro Manrique Atelier.

Propriedade: Greystar.

Desenho de FF&E: Alfaro Manrique Atelier.

Fabrico de FF&E: Sutega.

Produtos: Fimaplast Roble Denver Atlas, Gris Gu Soft III, Natural Grey Soft III, Nogal Slow Atlas, Negro Soft II.

Aplicações: Revestimentos, mobiliário, cabeceiras de cama, roupeiros e portas.

Local e ano: Madrid, 2022.

                                                                           A CHAVE DO PROJECTO:
“NESTE COLIVING CONSEGUIMOS CAPTAR A ESSÊNCIA DA BE CASA PARA A MOSTRAR EM ESPANHA ATRAVÉS DE UM CONCEITO INCLUSIVO, SUSTENTÁVEL E FLEXÍVEL, BASEADO NA COMUNIDADE E NA VIDA SOCIAL”.

 

                              GEMA ALFARO, ARQUITECTA DO ATELIER ALFARO MANRIQUE
 
O modelo de coliving está a ganhar força em Espanha. Prova disso é este projeto situado em Rivas-Vaciamadrid, que representa a entrada de um agente da envergadura da Be Casa em Espanha. Alfaro Manrique Atelier foi o gabinete responsável pelo design de interiores da Greystar e Sutega foi a marca que fabricou os equipamentos. Estes apartamentos flexíveis de curta e longa duração representam “a democratização do design e a experiência do tudo incluído”, segundo Alfaro Manrique.

O desafio foi importante, pois a propriedade foi a primeira incursão da Be Casa no país. “Conseguimos captar a essência da marca para mostrá-la através de um conceito inclusivo, sustentável e flexível, baseado na comunidade e na vida social”, resume Alfaro Manrique. O estudo captou um grande quarteirão com pátio interno com o objetivo de mapear uma espécie de bairro com suas ruas, acompanhando cada cliente ao seu mundo particular: a sua casa.

A chave para reforçar a identidade do coliving foi o design biofílico, que se desenha através de três alavancas: a introdução de vegetação nos interiores, o esbatimento dos usos exteriores (quebra de fronteiras através dos próprios pavimentos) e, sobretudo, a escolha dos materiais. Foram utilizadas cerâmicas vidradas artesanais nas cores Be Casa e, sobretudo, painéis decorativos em madeira técnica. 

Os painéis decorativos combinavam um aspeto natural e as qualidades técnicas necessárias para um projeto de utilização intensiva. “O bem-estar pessoal era um pilar básico, tínhamos de realçar uma essência acolhedora, quase mediterrânica, garantindo ao mesmo tempo a durabilidade e uma manutenção fácil e ótica”, explica o Atelier Alfaro Manrique. Concluem que “a vasta gama de acabamentos da Finsa, que nos oferece diferentes nuances, permitiu-nos satisfazer estes dois requisitos fundamentais: design e resistência, bem como um preço competitivo, fiabilidade no fornecimento e assistência técnica”.

A Sutega concorda ao salientar o binómio qualidade-preço dos materiais utilizados: “conjugaram a contenção de custos, a compatibilidade de utilizações (sobretudo nos resguardos das cozinhas) e a estética”. A empresa optou por um projeto com carpintarias por medida onde imperou a flexibilidade, sendo “diferente do que se estava a fazer na hotelaria, juntando a isso a complexidade e o desafio de o fazer num volume elevado de quartos - 870 apartamentos e estúdios -”, especificam.

Be Casa Rivas pone de manifiesto las tendencias más actuales de hospitality, donde esa diferenciación, “bien sea por gama cromática, servicios…” -concuerdan desde Alfaro Manrique Atelier y Sutega-, sentencia el éxito del proyecto: ser usable para las personas que lo habitan en cualquier circunstancia vital.


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